BBB no Senado

Por questões de segurança à integridade física dos Senadores, há tempos existem câmeras nos corredores e alas do Senado.

Essas câmeras são monitoradas sob a responsabilidade do Diretor Geral do Senado, que mantêm alta confidencialidade e que alguns tapes são analisados quando se suspeita de alguém “suspeito”, circulando pelos corredores.

O espetáculo mais degradante aconteceu ontem quando a Líder do PT, Senadora Ideli Salvati apresentou um requerimento à mesa do Senado, solicitando todas as fitas dos últimos quinze dias.

Ela queria saber em quais gabinetes o Sr. Francenildo (o caseiro) havia entrado. O objetivo era constranger eventuais senadores que o receberam antes e/ou depois da audiência.

Os Senadores possuem imunidades nas quais é garantida total privacidade nos seus gabinetes. Por lei, eles podem receber e conversar com quem muito bem entender.

A mesa do Senado somente pode, por sua vez, mostrar essas imagens das entradas e saídas dos gabinetes ao Senador daquele gabinete e nunca a outrem.

A Senadora, portanto, demonstrou simultaneamente desconhecimento, bisbilhotice, falta de educação, ao querer invadir a privacidade dos seus pares e principalmente autoritarismo.

Foi humilhada pelos demais Senadores, especialmente os Juristas. Amir Lando, Heráclito Fortes e outros.

O Senador Sergio Guerra – Pe, com toda elegância que lhe é natural, disse: “A Senadora Ideli já teve idéias melhores”.

Eu, particularmente, acho que ela nunca teve idéia nenhuma, o que ela queria era criar um interessante Big Brother nas dependências do Senado.

Tudo na tentativa de defender um governo e um partido indefensáveis buscando criar um clima de desconfiança e a indisfarçável ilação de que o caseiro pudesse ter sido comprado nos gabinetes dos Senadores.

Ela viria nas fitas o caseiro entrando e saindo dos gabinetes e o que poderia provar com apenas essas imagens. Nada.

Ideli Salvati não acerta uma e se eu fosse Catarinense teria vergonha de ter uma Senadora daquele quilate. Ideli Salvati, Salva-te. Vais ser vereadora em Palhoça.

Dona Ideli Salvati.
Eu não consigo escutar.
Tem hora que ela pensa.
Pensa que sabe pensar.
Quando pensa, pensa torto
e Suplicy vem ajudar