A MOITA DO MOITA

A MOITA DO MOITA

Eu só não quero é ter remorso.

27 abril 2006

Murphy era apenas um pessimista

“Se tudo está bem, é porque ainda não acabou”.

“Quando as coisas estão ruins, não devemos achar que tudo terminou, porque com certeza as coisas ficarão ainda piores!”

Li essas frases num blog.

Essas citações são derivações de uma lei mentirosa de Murphy.

Daqui pra frente, eu estou convidando a todos a acreditarem na frase seguinte:

No final tudo vai dar certo; se não der certo, é porque não é o final ainda.

25 abril 2006

Algumas leis e decretos esquisitas, porem verdadeiras.

Em Barra do Garças (MT), o prefeito sancionou a Lei 1840, de 5 de setembro de 1995, que "cria a reserva da área para aeródromo de pousos de ÓVNIS (Objetos Voadores Não-Identificados), Discos Voadores e da outras providências", com o seguinte conteúdo:
Art. 1. Fica reservado na Serra Azul, ramal da Serra Mística do Roncador, uma área de 05 ha. (cinco hectares), a ser oportunamente delimitada, para construção futura de um Aeródromo Inter-Espacial.
Art. 2. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3. Revogam-se as disposições em contrário.
Barra do Garças, 5 de setembro de 1995
Wilmar Peres de Farias
Prefeito Municipal
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Em 1990, em Brasília, a Câmara dos Deputados discutia um projeto definindo o que é presunto. O projeto do deputado Hilário Braun era didático:
Art. 1. Denomina-se presunto exclusivamente o produto obtido com o pernil do suíno ou com a coxa e sobre coxa do peru.
Parágrafo único. O produto obtido com a matéria-prima do peru terá o nome de presunto de peru.
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O trecho abaixo foi extraído de um decreto, do Diário Oficial de 25 de abril de 1990, assinado pelo chefe de Estado-Maior das Forças Armadas. O texto completo tem quatro páginas, e trata da ração operacional para tropas especiais do Exército.
Veja este item:
"Uma caixa de madeira revestida com papel ou papelão, tradicionalmente encontrada no mercado para esse tipo de produto, com dimensões aproximadas de 35 x 48 x 15 mm, com lixa nas laterais e contendo uma média de 40 palitos de madeira, inflamáveis por atrito."
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O Diário Oficial do Mato Grosso do Sul publicou, em 16 de novembro de 1996, um edital de concorrência de compra de 150 pênis oco de borracha pela Secretaria de Saúde do Estado. O produto destina-se a campanhas educativas sobre o uso da camisinha. A publicação passou despercebida. Só veio a ser notada com a retificação, publicada no dia 20:
"Onde se lê pênis oco de borracha, 16 centímetros de diâmetro, leia-se pênis oco de borracha, 16 centímetros de comprimento por 3 de >diâmetro". Ainda bem.
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O deputado Tussic Nassif levou à Câmara Federal, em 1966, um projeto de lei instituindo a escritura pública para a venda de carros. Dizem as más línguas que, na ocasião, muitos felicitaram o deputado, e alguns mais animadinhos chegaram a propor a aplicação da lei do inquilinato para o aluguel de táxis.
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Em Jabaeti, no Espírito Santo, foi sancionada a seguinte lei:
Artigo 1. Fica o Prefeito Municipal autorizado a pagar ao Sr. Benjamin Alves do Couto a importância de Cr$ 8.000,00, em duas prestações anuais, a título de incentivo pelas suas realizações levadas a efeito com o seu próprio trabalho no importante serviço de reservatório de água e da linha adutora que abastece esta cidade.
Artigo 2. Revogam-se as disposições em contrário.
Prefeitura Municipal de Jabaeti, 23 de março de 1949.
Ass. Benjamim Alves do Couto, prefeito municipal.
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Em 1966, um historiador levantou a possibilidade de Tiradentes não usar barba e ter cabelos curtos. No mesmo ano, quando da emissão de uma nota de cinco mil cruzeiros com a imagem de Tiradentes, o Diário Oficial da União publicou a resolução presidencial de se venerar "a efígie que melhor se ajusta à imagem de Joaquim José da Silva Xavier gravada pela tradição na memória do brasileiro". Quando todos já esperavam que fossem deixar Tiradentes sossegado, no Diário Oficial do dia seguinte ao da publicação do decreto presidencial, constava uma retificação que ninguém entendeu, dizendo:
"Onde se lê Joaquim José, leia-se José Joaquim". Como todos sabem, o nome do mártir é mesmo Joaquim José.
Após alguns dias, a retificação da retificação, no Diário de 27-4-66:
"Fica sem efeito a retificação publicada no Diário Oficial de 19-4-66, na pagina 4101”.
Ainda bem que pararam por aí, senão iam acabar escrevendo Xavier com CH.
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Um candidato a prefeito de Fortaleza, em 1996, prometia realizar, no comando do Executivo Municipal, os seguintes atos revolucionários, dentre outros:
Abolir os Estados-membros da Federação e dar plena autonomia aos Municípios;
Dar total apoio à lei da oferta e da procura;
Revogar o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Só faltou revogar a lei da gravidade.
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No Congresso, em 1965, o deputado Eurico de Miranda apresentou um projeto de anexação das Guianas ao território nacional. Depois, fez outro projeto, para a "importação" de um milhão de portugueses para povoar a Amazônia. Um terceiro projeto tornaria obrigatório, em todas as solenidades onde se tocasse o hino nacional, o canto dele pelas autoridades presentes.
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Os vereadores de Teresina, na década de 90, não ficam muito atrás em termos de idéias imaginosas. Entre outros projetos inúteis, destaca-se o que tornaria obrigatória a instalação de telefones públicos em todos os cemitérios municipais. Na mesma linha, um vereador propôs a criação de um cemitério municipal para animais domésticos, mas um outro achou pouco: sugeriu emenda para a construção de um forno crematório para os bichos. Outro projeto tornaria obrigatório o uso de cinto de segurança - mas a exigência se estenderia até aos ônibus e ao metrô. Antes disso, houve vereador propondo moção de apoio à proibição de construir abrigos nucleares.
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Em Quixeramobim, Ceará, no ano de 1991, o vereador José Filho enviou à Câmara um projeto de lei para que fossem pintados de amarelo fosforescente, com tinta idêntica à utilizada na sinalização rodoviária, "todos os rabos de bovinos, ovinos e caprinos do município", para evitar que fossem atropelados.
O vereador Rocilio Fernandes apresentou emenda ao projeto, prevendo a pintura de todos os cascos e chifres dos animais supracitados, e, nos animais não-cornos, as orelhas. Infelizmente, a proposta vazou antes da aprovação e não pôde ser votada.
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Em 1991, a cidade de Rio Claro, interior de São Paulo, descobriu que a melancia era uma fruta proibida nos limites do município. A "Lei da Melancia" entrou em vigor em 1894. Na época, acreditava-se que ela transmitia tifo e febre amarela.
E mais: na mesma cidade, os proprietários de casas que tivessem formigueiros poderiam ser multados. Uma lei de 1965 fixava uma multa de 2,5% do salário mínimo para quem tivesse formigueiro em casa.
Além disso, o dono do formigueiro tinha de arcar com as despesas do extermínio das formigas.
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Aqui vão algumas leis curiosas vigentes em algumas cidadezinhas dos Estados Unidos, onde se proíbe:
Fazer barulho ao tomar sopa em local público (no Estado de New Jersey)
Sapos coaxarem depois de 11 horas da noite (Memphis, Tennessee).
Tirar os sapatos dentro de teatros, se você tiver chulé (Winnetka, Illinois).
Comprar sorvete após 6 horas da tarde (Newark, New Jersey).
Entrar no teatro menos de 4 horas depois de ter comido alho (Gary, Indiana).
Andar de bicicleta dentro de piscinas (Baldwin Park, Califórnia).
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Eis algumas leis curiosas a respeito de sexo, que, acredite ou não, estão em vigor em algumas cidadezinhas do interior dos Estados Unidos.
Em uma cidade do Wisconsin, é proibido disparar arma de fogo enquanto o parceiro está tendo um orgasmo.
Em Alexandria, Minnesota, é proibido beijar com hálito de cebola, alho ou sardinha.
Numa cidade da Pensilvânia, é proibido fazer sexo oral usando batom baixa qualidade.
Em uma cidadezinha do interior de Montana, é terminantemente vedado fazer sexo no jardim em frente de casa. E em outra, a proibição se refere ao sexo no interior de ambulâncias. Quem desobedecer a esta última terá como pena a publicação de seu nome no jornal da cidade.
Em Dakota do Sul, as camas de hotéis devem ser afastadas 60 centímetros uma da outra, sendo proibido fazer sexo nesta distância que as separa.

Uma lei californiana proíbe as pessoas de descascar laranjas em quartos de hotel.
Na cidade de Natchez, no Missouri, uma lei proíbe os elefantes de tomar cerveja.
Na mesma linha zoológica, uma lei de Michigan estabelece que os crocodilos não podem ser amarrados a hidrantes.
E outra, de Minessota, determina que um homem ao deparar-se com uma vaca deve tirar o seu chapéu (o seu, não o da vaca).
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Mais algumas leis interessantes:
Em Atenas, Grécia, quem dirigir mal vestido pode ter sua carteira de habilitação apreendida;
Na Inglaterra, é proibido se beijar dentro de cinemas;
Na Micronésia, os homens são proibidos de usar gravata;
Na Finlândia, é proibido o casamento de analfabetos;
No Japão, é proibido comprar ou comer arroz importado.
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Na década de 60, no Maranhão, o então prefeito de São Luís, Epitácio Cafeteira proibiu o uso de máscaras em festas carnavalescas, "para facilitar a identificação de criminosos".
Pior que essa, só o prefeito de Petrópolis, no Rio, que, por sua vez, proibiu o banho de mar com fantasia no carnaval. Detalhe: Petrópolis é uma cidade serrana.
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O governador de São Paulo, Laudo Natel, criou via decreto, durante sua administração, o SIRCFFSTETT - Setor de Investigações e Repressão ao Crime de Furtos de Fios de Serviços de Transmissões Elétricas, >Telegráficas ou Telefônicas.
Coitado da telefonista: "Alô. Aqui é do SIRCFFSTETT.”.
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Achou pouco? Pois bem: o Governo Federal criou recentemente o Conselho Nacional de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental de Valorização do Magistério. Ou seja: o CMACSFMDEFM.

21 abril 2006

America latina na esquerda

Somente acreditarei que as esquerdas radicais tipo Chaves e comunistas disfarçados, tipo o PT, tomarão conta da América latina, quando souber que americanos, mexicanos ou mesmo brasileiros, estando em balsas improvisadas, forem resgatados em alto mar.

O resgate perguntar: - O que estão fazendo aqui?
- Estamos tentando fugir pra Cuba.

Aí sim, passarei a acreditar.

20 abril 2006

Vento

Basta o vento bater em desalinho
pra que a vinda do vento em desalento
seja ao leme, o mais temido tormento,
das naus à deriva em seu caminho.

Se o vento inventa redemoinho
e iça velas que levam ao encantamento.
A calmaria desfaz em um momento,
nos corações dos náufragos, o torvelinho.

mas decide-se virar a estibordo,
salta o mastro, antagônico, a bombordo.
Parece à vida não ter mais cabimento.

Repare que o coração ainda bate,
em qualquer mar furioso, há resgate.
Basta um sopro de vida pra ser vento.

19 abril 2006

19 de abril

Todo dia deveria ser dia de Índio, o mais brasileiro entre todos nós.

Resolvi fazer um texto curto porque a frase abaixo é tão profunda que dá um tratado de 800 páginas, no mínimo.

Lembro-me, em 1970, dos Irmãos Vilas Boas dizendo: “Vocês sabem o quê que o Índio amazonense mais quer? Que o homem branco não vá lá.”

Tão somente isso.

Não deveriam ter ido.

18 abril 2006

Carta aberta ao amigo Alexandre

Você tem o dom da palavra, da escrita da retórica da lógica e da oportunidade.

Não há o menor cabimento de o blog “e-agora” cortar a palavra de Saramar, sob alegação alguma.

Saramar sempre serena, ponderada e com textos inteligentes, ágeis e de um padrão ético irretocável.

Sou eleitor de Geraldo, faço campanha pra ele e gosto dele.

Agora se a gente não pode falar nos vestidos, aí já é sinal que deve ter alguma coisa em desacordo.

Acho que pro bem do Alkmin, ele e o “e-agora” e etc. deveriam era procurar esclarecer rapidamente essa história.

E quanto à censura, sempre me pareceu não fazer parte do PSDB.

Tenho meios e vou fazer chegar à direção do partido esse tipo de aberração pra não prejudicar a campanha do próprio Geraldo.

Um abraço
Moita

Sou Geraldista e-agora José,
mas não posso concordar
que se venha censurar
a mim ou a outro qualquer

Censuraram uma mulher,
a amiga Saramar.
O que mais vão inventar,
o que mais que ele quer

A censura é uma grande ilusão
ou é falta de argumentação
ou argumento, quando a mente salta fora.

É a falsa autoridade arrogante
de uma turma cujo rumo nesse instante,
deveria ser, e-agora, e-embora.

17 abril 2006

Lula revolta

Muita gente revoltada,
com tanta patifaria,
roubalheira, mordomia,
safadeza, palhaçada,
nepotismo, marmelada,
desemprego, mensalão,
mensalinho, bandejão.
E Lula não fazer nada
com a cara apalermada,
vendo tanta aberração.

Só se ver politicagem
contrabando, baixaria,
promessa, demagogia
preguiça, vagabundagem,
discurso, engano, chantagem,
desvio e corrupção
greve, roubo, invasão.
E Lula não fazer nada
com a cara atoleimada,
vendo tanta aberração.

16 abril 2006

E sem as privatizações?

FHC privatizou, muita empresa estatal
e deixou ainda algumas no estado.
Precisava, de uma vez, ter liquidado
todo acervo de propriedade nacional

Mesmo que, fosse pouco o capital,
era muito mais negócio do que ver
a roubalheira que está a acontecer
num governo de ganância irracional.

Deixou os Correios e mais algumas.
E nestas poucas o PT cravou as unhas.
Imagine com todas as privatizadas?

O PT como estaria? Meu amigo.
Você pode não dizer, porem, eu digo:
atolado nos dejetos das privadas

13 abril 2006

Distância

Por vezes, a distância nos incomoda na manutenção da amizade afeto e muito mais concretamente no amor. Mas acho tudo uma questão de "falta de alicerce". Quando há alicerce, não haverá dúvida

Como tento ser poeta fiz esse decassílabo que por si só se explica:

Quando estou duvidoso não discuto,
mas quando tenho certeza aí me calo.
Se o amor me põe dúvidas sinto abalo,
fico surdo e a mim mesmo não escuto.

Por vezes, surge um sentimento astuto
que me leva a pensar com mais clareza.
A distância é que me prega a incerteza
e estúpido volto à dúvida e aí reluto.

Aparece-me uma idéia quase clara
e a burrice, na verdade, me declara
que, por vezes, chegar perto descaminha.

O amor mesmo longe se ampara.
É que a distância, de fato, só separa
o que a proximidade não avizinha.

Moita

ASSIM NÃO DÁ

Vi uma propaganda da Bahia, mais ou menos assim:

O presidente de uma empresa chama um empregado e diz:
- Você será promovido à vice-presidente.
- Vice-presidente!!!!!
- É, e vai assumir no mês que vem.
- Ah, no mês que vem não dá. Porque eu vou passear na Bahia.
Ofereça o cargo pra Dona Fulana (não me lembro. É a mulher que serve o café na empresa).

Veja bem: a propaganda ridícula passa três mensagens subliminares.

1ª- Nos brasileiros somos farristas, sem ambição, sem responsabilidade com o nosso futuro, com a empresa que trabalhamos e com o país.

2ª- É toda a primeira e mais: não precisamos estudar, preparar-nos porque até Dona Fulana do cafezinho pode assumir a vice-presidência de uma empresa.

3ª- Não tenho nada contra Dona Fulana

12 abril 2006

Aurora

A poesia não é voz - é uma inflexão.
Dizer, diz tudo a prosa.

No verso nada se acrescenta a nada, somente
um jeito impalpável dá figura
ao sonho de cada um, expectativa
das formas por achar.

No verso nasce à palavra uma verdade que não acha
entre os escombros da prosa o seu caminho.

E aos homens um sentido que não há
nos gestos nem nas coisas:

vôo sem pássaro dentro.

Adolfo Casais Monteiro

05 abril 2006

Neste mundo é mais rico, o que mais rapa

Meio adoentado, fico assistindo e lendo os notíciários.
É vergonhoso esse período que estamos passando.
Não pude esquecer o Gregório de Matos

Neste mundo é mais rico, o que mais rapa:
Quem mais limpo se faz, tem mais carepa:
Com sua língua ao nobre o vil decepa:
O Velhaco maior sempre tem capa.

Mostra o patife da nobreza o mapa:
Quem tem mão de agarrar, ligeiro trepa;
Quem menos falar pode, mais increpa:
Quem dinheiro tiver, pode ser Papa.

A flor baixa se inculca por Tulipa;
Bengala hoje na mão, ontem garlopa:
Mais isento se mostra, o que mais chupa.

Para a tropa do trapo vazo a tripa,
E mais não digo, porque a Musa topa
Em apa, epa, ipa, opa, upa.

Comentário meu:

Esse soneto de Gregório de Matos é o que mais gosto, apesar de ter sido feito na decada 1680, continua super atual:

“Quem mais limpo se faz tem mais carepa”
(Não sei a quem ele se referia.)

“Bengala hoje na mão, ontem galorpa”
(quanto a bengala que o diga Dirceu)

(galorpa é sinônimo de plaina de carpinteiro.
ontem era o torno mecânico)

Apa = rapa, roubo
êpa = susto da gente
ipa = susto não contabilizado
opa = interjeição de satisfação quando recebiam a grana
Upa é o imperativo que se usa pra dar ordens às Mulas.

03 abril 2006

não sou

Quando todos dizem não, eu digo sim.
Se concordo, não consigo digo não.
Se o amar se embasa no perdão,
não perdôo e todo amor se vai ao fim.

Já não sei se existo mesmo, em mim
ou se em mim o que existe é solidão.
Quando só, me povoa uma multidão
que me deixa solitário, mesmo assim.

Quando olho de volta, o meu passado,
penso ser o amor reencarnado
e desembrulho as emoções dentro do peito.

O que sinto é um imenso desalento,
construindo-me de areia com cimento
não sei mais de que barro eu fora feito

Moita