Vento
Basta o vento bater em desalinho
pra que a vinda do vento em desalento
seja ao leme, o mais temido tormento,
das naus à deriva em seu caminho.
Se o vento inventa redemoinho
e iça velas que levam ao encantamento.
A calmaria desfaz em um momento,
nos corações dos náufragos, o torvelinho.
mas decide-se virar a estibordo,
salta o mastro, antagônico, a bombordo.
Parece à vida não ter mais cabimento.
Repare que o coração ainda bate,
em qualquer mar furioso, há resgate.
Basta um sopro de vida pra ser vento.
8 Comments:
Moita, boa tarde.
Estou como sempre, lendo pela milésima vez e não consigo abandonar tal beleza.
Já rasguei meu poema! Hoje, não escrevo mais, envegonhada diante deste soneto.
Parabéns.
Beijos
Moita, que poema lindíssimo!
Parabéns!
Moita, ai que inveja!!! Não sei escrever assim...
Bom feriado.
Bjos.
Moita, tempos atrás eu vinha aqui e encontrava quadrilhas divertidas e simples. Agora, encontro rebuscados sonetos, com métricas perfeitas e rimas difíceis. Gosto dos dois estilos e espero sempre encontrar tudo isso por aqui.
Sabes que te admiro, senão não teria criado o Tamoio para deleitar-te com Eleonor.
quanto a tua pergunta: Eleonor está numa fase ótima com Tamoio. vivem um dia de cada vez e não se limitam a caricaturas de papéis.
O conto "A Vênus Roubada" não terá continuação, mas nunca sei o que se passa na cabeça de Eleonor...
Preste atenção no InSônia. Tem mais.
Um abraço,
Sílvio
Senhor Moita...Q belo poema...
Estou emocionada.
Beijos Poéticos.
;**
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