A MOITA DO MOITA

A MOITA DO MOITA

Eu só não quero é ter remorso.

04 setembro 2006

ICOSAEDRO

Às vezes pego e não sinto,
noutras sinto e nada pego.
Se coincide, eu desminto
— só sei sentir se renego.

Ao que me foge eu me apego,
o que me vem quero extinto.
Só creio no que pressinto,
ao que é de fato, sou cego.

Às vezes sou no que minto,
noutras sou no que me nego.
A C

Amoitaram-se

7 Comments:

At 11:58 PM, Anonymous Anônimo said...

lindo....

 
At 7:39 AM, Blogger Santa said...

Perfeito! A poesia postada aqui é de primeira, nas mãos de quem sabe o que diz
Bjs


Estamos "em tempo real" (rsss) Vc comentou enquanto eu acrescentava mais uma nota ao post. Perecebeu?

 
At 12:35 PM, Anonymous Anônimo said...

Ficou ótimo mas eua cho que encerra um gosto pelo sofrimento.

 
At 2:59 PM, Anonymous Anônimo said...

Fantastico verso!

aos abrax

RF

 
At 6:50 PM, Blogger CAntonio said...

Estamos (tentando) postar um só protesto no dia 7.

Entre em contato

OliveiraACarlos@gmail.com

Para que eu possa te mandar as charges (do sponholz).

SDS

 
At 9:00 AM, Blogger Kafé Roceiro said...

Bonito, rapá!

 
At 11:16 AM, Blogger Saramar said...

Moita, o título do poema já diz tudo: milhões de pedaços, de amostras, de seres em um só indivíduo.
Adoro esse poema por essa multiplicidade (meio negativa), mas ainda assim, rica e bela.
Maravilhoso!
obrigada.

beijos

 

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