ICOSAEDRO
Às vezes pego e não sinto,
noutras sinto e nada pego.
Se coincide, eu desminto
— só sei sentir se renego.
Ao que me foge eu me apego,
o que me vem quero extinto.
Só creio no que pressinto,
ao que é de fato, sou cego.
Às vezes sou no que minto,
noutras sou no que me nego.
A C
7 Comments:
lindo....
Perfeito! A poesia postada aqui é de primeira, nas mãos de quem sabe o que diz
Bjs
Estamos "em tempo real" (rsss) Vc comentou enquanto eu acrescentava mais uma nota ao post. Perecebeu?
Ficou ótimo mas eua cho que encerra um gosto pelo sofrimento.
Fantastico verso!
aos abrax
RF
Estamos (tentando) postar um só protesto no dia 7.
Entre em contato
OliveiraACarlos@gmail.com
Para que eu possa te mandar as charges (do sponholz).
SDS
Bonito, rapá!
Moita, o título do poema já diz tudo: milhões de pedaços, de amostras, de seres em um só indivíduo.
Adoro esse poema por essa multiplicidade (meio negativa), mas ainda assim, rica e bela.
Maravilhoso!
obrigada.
beijos
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