Seriedade e honestidade

Entendo que o programa eleitoral gratuito foi criado para que os candidatos exponham o seu Programa de Governo, suas idéias, digam o que vão fazer, com toda seriedade e honestidade.

Ao adversário compete criticar o programa do outro e apresentar o seu e vice-versa, com toda seriedade e honestidade, igualmente.

“Nunca antes na história desse país” eu tinha visto um candidato dizer o quê que o outro vai fazer.

O Lula é um político sem nenhuma ética, de um “maucaratismo” à Odorico Paraguaçu. Lula diz, no seu programa eleitoral de rádio, o que o Geraldo vai fazer. “O Alckmin prega a privatização da Petrobras, do Banco do Brasil.... e vai acabar com o Bolsa Família”.

Mesmo que ele soubesse o que o Geraldo iria fazer, deixasse-o dizer primeiro! E depois criticasse. Se tivesse absoluta certeza e pudesse provar, e o Alckmin não dissese, aí ele poderia levantar as provas em público e dizer. Do contrário seria fofoca.

Não, ele disse antes, e disse se esborrando em mentiras desavergonhadas, até porque o Alckmin nunca disse, nunca pregou e nem escreveu no seu Programa de Governo, documento apresentado à sociedade brasileira.

No seu programa televisivo, roubou as palmas dadas ao Secretário Geral das Nações Unidas, Kofi Anam, na abertura da Assembléia Geral da ONU.

Onde estão a seriedade e honestidade que me referi no inicio deste texto?

Como posso votar num sujeito desses?
Sou um homem honrado, sinto muito, não. Não posso.
Se não o que poderá nos acontecer será isto:


Simone Messeguer Pereira Godoy, mulher de Freud Godoy, assessor especial do Lula.