Soneto de amor
Não me peças palavras, nem baladas,
nem expressões, nem alma. Abre-me o seio,
deixa cair as pálpebras pesadas,
e entre os seios me apertes sem receio.
Na tua boca sob a minha, ao meio,
nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
das tuas pernas ágeis e delgadas.
E em duas bocas uma língua...,unidos,
nós trocaremos beijos e gemidos,
sentindo o nosso sangue misturar-se.
Depois...abre os teus olhos, minha amada!
enterra-os bem nos meus; não digas nada...
deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!
José Régio
5 Comments:
"Deixe a vida exprimir-se sem disfarces..."
Não é um sonho? Um desejo perigoso e constante?
Lindíssimo esse soneto.
beijos
Moita,
eu não conhecia este poeta, mas o que posso dizer é que esta poesia encaixa-se bem no dia dos namorados...
Nada como ser amante do amor, certo?- rs
Beijos (Des)conexos!;)
:-)Ai ai
abraxao e saude
RF
Moita...
Linda poesia...
Beijos Poéticos.
;**
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2017.6.28
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