A MOITA DO MOITA

A MOITA DO MOITA

Eu só não quero é ter remorso.

06 junho 2007

Soneto de amor

Não me peças palavras, nem baladas,
nem expressões, nem alma. Abre-me o seio,
deixa cair as pálpebras pesadas,
e entre os seios me apertes sem receio.

Na tua boca sob a minha, ao meio,
nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
das tuas pernas ágeis e delgadas.

E em duas bocas uma língua...,unidos,
nós trocaremos beijos e gemidos,
sentindo o nosso sangue misturar-se.

Depois...abre os teus olhos, minha amada!
enterra-os bem nos meus; não digas nada...
deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!

José Régio

Amoitaram-se

5 Comments:

At 10:01 PM, Blogger Saramar said...

"Deixe a vida exprimir-se sem disfarces..."

Não é um sonho? Um desejo perigoso e constante?
Lindíssimo esse soneto.

beijos

 
At 11:39 PM, Blogger Esyath said...

Moita,

eu não conhecia este poeta, mas o que posso dizer é que esta poesia encaixa-se bem no dia dos namorados...
Nada como ser amante do amor, certo?- rs

Beijos (Des)conexos!;)

 
At 9:59 AM, Blogger Roy Frenkiel said...

:-)Ai ai


abraxao e saude

RF

 
At 10:22 AM, Anonymous Anônimo said...

Moita...
Linda poesia...
Beijos Poéticos.
;**

 
At 11:00 PM, Blogger raybanoutlet001 said...

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