tag:blogger.com,1999:blog-201112672024-03-23T07:15:04.772-03:00A MOITA DO MOITAEu só não quero é ter remorso.Moitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.comBlogger427125tag:blogger.com,1999:blog-20111267.post-47404919723771737672015-01-24T01:52:00.000-03:002015-01-24T01:52:01.452-03:00<div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_54c32372efc3a7e47714931">
Seca 2<br /> O que mais me preocupa é que os ambientalistas, Verdes, “Eco-verdes”, “Eco-ignorantes” e “Eco-chatos” não põem seus focos no que, de fato, faz diferença.<br />
<br />
Já publiquei artigos em jornais, blogs e etc., tentando demonstrar que floresta não faz chuva; mas é a chuva que faz floresta. E as chuvas nascem, quase que exclusivamente, pela evaporação dos oceanos e trafegam, no planeta, pelas correntes de ventos que tem dependência do “El niño” e da viagem da Via Láctea que me re<span class="text_exposed_hide">...</span><span class="text_exposed_show">feri no artigo abaixo.</span><br />
<div class="text_exposed_show">
<br />
Os “eco-chatos” deveriam focar sobre a poluição dos rios e nem digo dos lagos, porque os lagos são formados, normalmente, pelos rios. <br />
<br />
FAZ VERGONHA faltar água em São Paulo. Quando lá existe um BAITA rio que atravessa toda a cidade que é o Tietê. Porém, você não pode nem por um dedo naquelas águas.<br />
Quase toda merda de São Paulo cai no Tietê. Aí sim eu viro um “Eco-Chato”.<br />
<br />
Com um planejamento adequado, bem antes, o Tiete poderia ter água potável, bebível. Mas agora? Somente a longuíssimo prazo. <br />
<br />
João Maurício de Nassau-Siegen chegou ao Recife em 23 de janeiro de 1637.<br />
Fez tres coisas importantes: Parou de povoar Olinda e incentivou edificações no Recife à beira do porto; mas perto, mais econômico. <br />
<br />
Construiu as pontes indispensáveis para se circular no Recife e, PRINCIPALMENTE, isolou os rios Beberibe e Capibaribe de todos os esgotos da cidade. De sorte que até a década de 1950 (313 anos depois) era possível se tomar banho no Capibaribe. <br />
<br />
Com Maurício de Nassau, São Paulo seria abastecida pelo Rio Tietê. Não iria faltar água nunca!!!! rssss<br />
Ambientalistas do Brasil, mudem seu foco. Atualizem-se. <br />
Nassau já era atualizado em 1637. rssss</div>
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Moitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.com57tag:blogger.com,1999:blog-20111267.post-54114157211656377402015-01-24T01:47:00.002-03:002015-01-24T18:08:13.609-03:00Seca<br />
<br />
<br />
Em 1878 choveu 40 mm em Fortaleza e quase nada no resto do Nordeste e muito pouco em todo Brasil. Em Fortaleza, de lá pra cá, nunca mais choveu menos de 500 mm.<br />
Que desmatamento havia em 1878? Que emissão de gás de efeito estufa existia em 1878? Que poluição industrial era produzida em 1878?<br />
<br />
<br />
Então, explicar secas, que são cíclicas por natureza, com aquecimento, “Pum” de boi e outras cositas é, no mínimo, primário. <br />
<br />
Não descarto a influência disso, mas muito mais influência tem a viagem da terra pela Via Láctea que nunca passa no mesmo lugar porque o sol também está viajando sem parar e dependendo da localização de ambos na constelação que também está viajando, as mudanças são notadas e amenizadas pela nossa atmosfera, claro. <br />
<br />
Há também um efeito significativo do "El niño", aquecimento das águas do Pacifico pela movimentação e aquecimento do magma abaixo do fundo rochoso desse oceano.<br />
<br />
Em 1878 quase não choveu e em 1994 quase houve um “dilúvio” no Brasil e no mundo, (Fortaleza 2.679mm) 116 anos depois e ali sim, já com poluição industrial e emissões de gases muitíssimas vezes maiores. E põe muitíssimas nisso.<br />
<br />
Quando cito Fortaleza é porque foi, praticamente, o primeiro acompanhamento de precipitação pluviométrica implantado no Brasil.<br />
<br />
Existe é muita ignorância presunçosa e muita falácia. Pense nisso.Moitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.com20tag:blogger.com,1999:blog-20111267.post-54179431565306478092014-10-08T12:15:00.000-03:002014-10-08T12:15:34.356-03:00Transposição <br />
<br />
Voltou-se a falar na transposição do Rio São Francisco, todas as matérias jornalísticas, que eu li, falam: “de controvérsia ambiental”.<br />
<br />
Não há nada de controvérsia ambiental. O rio é o talvegue, expressão que define a área mais baixa de uma região. Onde todas as águas, obrigatoriamente têm que passar. As águas que se infiltram em toda a bacia de um rio, que não são evaporadas ou absorvidas por plantas e animais, retornam ao rio, ou superficialmente ou por percolação /lixiviamento e o rio as empurra pro mar.<br />
<br />
O mar é salgado, não porque um navio carregado de sal, nele afundou, como me ensinou a minha bisavó. Mas, porque ele não deságua pra lugar nenhum. Só evapora. O vapor d’água não carreia o sal. Esse fica. E é por isso que o mar é salgado.<br />
<br />
E os rios são os drenos naturais e de dessalinização de uma região. Com a transposição, o São Francisco não deixará de ser esse dreno, apenas drenará e dessalinizará outras regiões, além de levar água doce a regiões onde, durante longos períodos, não existe.<br />
<br />
O que tem que ser feito, simultaneamente, é a sua revitalização: dragagem, em alguns pontos e refazer as matas ciliares em suas margens e afluentes.<br />
<br />
Não adianta tentar conter á agua que cai no Nordeste porque a água não pode ser represada, totalmente. A ideia de se construir barragens sucessivas, na mesma bacia, com o objetivo de reter o excesso d’água superficial e subterrânea, na época das chuvas é, igualmente, equivocada.<br />
<br />
Deve-se, em qualquer circunstancia, deixar que, pelo menos, dois terços da recorrência de chuvas flua sobre toda extensão da bacia até o mar. Para mantê-la dessalinizada. Sob pena de o efeito mar recair sobre todas as barragens, a começar da mais próxima da foz.<br />
<br />
Acontece que as propriedades rurais têm donos. Acontece que as propriedades rurais, normalmente, se limitam através de rios. Rios que são os formadores de bacias. Portanto as bacias têm donos.<br />
<br />
As leis que existem não são aplicadas e não proíbem que cada dono daquela bacia construa um açude. Se todos podem e constroem, a água não chegará ao mar. E aí, de novo, teremos o efeito mar recaindo em cada um dos açudes, a começar pelos que menos transbordam que são os últimos novamente.<br />
<br />
É preciso que aprendamos com a NATUREZA. Agora, se não sabemos, é melhor ficarmos calado. E não inventar nada.<br />
<br />
Eu desejo rogar uma praga maligna aos ditos ambientalistas, verdes, histéricos e a todos os que são contra a transposição do São Francisco. Tomara que a sua casa, a sua cidade e toda a sua região fique sem água potável por um mês só. Só quero 1 mês.<br />
<br />
Quando leio sobre a transposição<br />
do famoso Rio São Francisco,<br />
muita gente avalia o seu risco<br />
com aparente acuidade e precisão.<br />
<br />
Teorias absurdas surgirão<br />
dos verdes e histéricos ambientais,<br />
jornalistas opinando, é demais!<br />
Fomentando tremenda confusão<br />
<br />
O que se passa, de fato, é leviano.<br />
A imprensa irresponsável ou por engano,<br />
deixando a população atoleimada.<br />
<br />
É que sempre apareça um abelhudo.<br />
O jornalista fala sobre quase tudo,<br />
mas entende quase tudo sobre nada.<br />
<br />
E. P. Lopes (O Moita)<br />
<br />
PS: Publiquei este artigo, na Moita do Moita, em Janeiro de 2009, mas não sabia que a minha praga iria pegar em São Paulo. Perdão. rsssss<br />
Moitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.com19tag:blogger.com,1999:blog-20111267.post-38767341894545585712013-09-23T23:49:00.003-03:002013-09-23T23:49:49.048-03:00Eleitor "Assum Preto"ELEITOR “ASSUM PRETO” <br />
<br />
Luiz Gonzaga, na música “Assum Preto”, relata o sofrimento de um pássaro que fora mutilado dos olhos para que passasse a cantar melhor. Seus versos ainda ecoam pelas mentes e corações nordestinos de todos os portes e tendências: “Assum preto seu cantar é tão triste quanto o meu, também roubaram o meu amor, ai, que era a luz, ai, dos óios meus”. O lam...ento mostra o sofrimento do personagem ao se ver privado da presença da amada. Segundo ele, da mesma forma que a vida impusera o furo aos olhos do pássaro “para ele, assim, cantar melhor”, também lhe colocara numa situação de dor, com a perda da mulher amada. Ambos fazem do sofrimento o combustível necessário para aprimorar a inspiração, enquanto também fazem do novo canto motivo para suportar as agruras da vida. Nenhuma penalidade, entretanto, surge para o terceiro personagem da história, o causador de tudo. <br />
<br />
Este se esgueira pelo anonimato sem pagar pelo seu crime. Afinal, a letra deixa bem claro que alguém, na música não identificado, havia furado os olhos do pássaro. O canto também ressalta o prejuízo sentimental que alguém sofrera porque outro roubara o seu amor, “que era a luz, ai, dos óios meus”. Como se vê, esse terceiro personagem causou sofrimento e dor e, no entanto, nenhuma penalidade lhe aconteceu. Essa pérola do cancioneiro nordestino também serve de metáfora para as práticas atuais na vida política brasileira. Políticos inescrupulosos “furam” os olhos do eleitor, para que este não consiga enxergar a realidade dos seus atos, enquanto outros “roubam” os sonhos daqueles que neles depositaram sua confiança. O resultado é eleitor lamentando a cegueira na qual vem tateando há muito tempo e eleitor que teve tirado de si a luz dos seus anseios, de seus desejos perdidos e destroçados. <br />
<br />
Políticos atuais representam bem esse personagem. À numerosa galera, ou seja, o eleitorado, os olhos foram furados. Durante longo tempo militantes de certo partido celebraram a pureza ideológica da agremiação sem se dar conta do enorme abismo que separava “as conversas pra boi dormir” da verdadeira realidade. Com raríssimas exceções, ninguém da massa, da famosa militância chegou a enxergar o mastodôntico estelionato que era praticado à vista de todos. Como descobrir o jogo se estavam todos cegos? E, como nos versos da música eternizada por Luiz Gonzaga, o pássaro com os olhos cegos canta – e canta muito melhor! O desempenho da militância era de fazer inveja aos demais partidos. A cegueira motivava inspiração toda especial. Ir às ruas, comprar camisetas, bottons e bonés do próprio bolso, além de brandir, com aguerrida devoção, os dogmas do partido, tudo era feito com cega determinação.<br />
<br />
Aos demais eleitores sobrou também o lamento pela dura realidade. “Também roubaram o meu amor, ai, que era a luz, ai, dos óios meus”. Quanta gente no Brasil embalou seus sonhos, seus maiores anseios civis em cima das promessas defendidas por famosos políticos, não é verdade? Para muitos era como se fosse um novo amor, algo arrebatador, que lhes traria um novo país. No Brasil esse fenômeno aqueceu mentes e corações de milhões e milhões de apaixonados, de embevecidos, que creram em um novo amanhã. A eles, com raríssimas exceções, restou a descoberta da dura realidade: olhos furados de uns; sonhos roubados de outros. De palpável apenas o seguir tranqüilo do causador de tamanha decepção. Pois devagarinho, devagarinho, tal figura vai se esgueirando pelos desvãos da impunidade, deixando atrás de si o som de um forte lamento. “Assum preto meu penar é tão triste quanto o seu...” <br />
<br />
Públio JoséMoitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-20111267.post-53017763357784635682013-08-23T11:59:00.000-03:002013-08-23T12:01:36.337-03:00Morreu Maria Preá<div class="userContentWrapper aboveUnitContent" data-ft="{"tn":"K"}">
<div class="_wk mbm">
<span class="userContent">Existe no Brasil, e principalmente, no Nordeste um ditado aplicado à<br />coisas findas e resolvidas em definitivo que é; “Morreu Maria Preá”,<br />pois aí vai a sua origem, e em verso.<br /><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=SauMStuBBX0" onclick="LinkshimAsyncLink.swap(this, "http:\/\/www.facebook.com\/l.php?u=http\u00253A\u00252F\u00252Fwww.youtube.com\u00252Fwatch\u00253Fv\u00253DSauMStuBBX0&h=EAQH5K9q_&s=1");" onmouseover="LinkshimAsyncLink.swap(this, "http:\/\/www.youtube.com\/watch?v=SauMStuBBX0");" rel="nofollow nofollow" target="_blank">http://www.youtube.com/watch?v=SauMStuBBX0</a></span></div>
</div>
Moitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.com15tag:blogger.com,1999:blog-20111267.post-38952504251550482252013-06-27T22:35:00.001-03:002013-06-27T22:35:22.247-03:00<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: red; font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Este artigo não é novo, mas é oportuno, novamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #002060; font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 18pt; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Quanto se tenta nivelar talentos, desempenhos e esforços individuais; só se consegue nivelar por baixo. Por isso o socialismo/comunismo nunca deu certo em país nenhum de continente algum e em época nenhuma.</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #002060; font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 14pt; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 96.0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #002060; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 4pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"> <span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 96.0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #002060; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 4pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"> <span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #002060; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 18pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Pessoa Lopes (O Moita)</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #002060; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 18pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">A história do professor não é minha.</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><br style="mso-special-character: line-break;" /></span></b><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Um professor de economia em uma universidade americana disse que nunca</span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">havia reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou uma classe inteira.</span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Esta classe em particular havia insistido que o socialismo realmente funcionava: com um governo assistencialista intermediando a riqueza</span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo.</span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas."</span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e, portanto seriam 'justas'. Todos receberão as mesmas notas, o que</span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">significa que em teoria ninguém será reprovado, assim como também ninguém receberá um "A".</span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Após calculada a média da primeira prova todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se</span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.</span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Já aqueles</span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Como um resultado, a</span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.</span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos,</span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido</span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém</span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram aquela disciplina... Para sua total surpresa.</span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">O professor explicou: "o experimento socialista falhou porque quando a recompensa é grande o esforço pelo sucesso individual é grande. Mas</span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros para dar aos que não batalharam por elas, então ninguém mais</span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">vai tentar ou querer fazer seu melhor. Tão simples quanto o exemplo de Cuba, Coréia do Norte, Venezuela e o Brasil e Argentina, que estão chegando lá."</span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade do mais rico;</span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">2. Para cada um recebendo sem ter de trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber;</span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">3. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de outra pessoa;</span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando dividi-la</span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">5. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando</span><span style="color: #1f497d; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 16pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então </span><b><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 18pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">chegamos ao começo do fim de uma</span></b><b><span style="color: #1f497d; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 18pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span></b><b><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 18pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">nação.</span></b><span style="color: black; font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<br /></div>
Moitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-20111267.post-46406829742689340832013-06-13T20:11:00.002-03:002013-06-13T20:11:37.309-03:00Ele era impressionante. Não errava um milímetro seque no rítmo.<br />
Coisa que não se vê mais nos cantores de hoje.<br />
<br />
<a href="http://www.radio.uol.com.br/#/letras-e-musicas/jackson-do-pandeiro/forro-em-caruaru/667456">http://www.radio.uol.com.br/#/letras-e-musicas/jackson-do-pandeiro/forro-em-caruaru/667456</a>Moitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-20111267.post-79039731796790115832013-05-05T08:49:00.003-03:002013-05-05T08:51:55.209-03:00Forró atualEstava me preparando pra falar sobre o assunto<br />
quando me bateu um texto do Ariano, que certamente<br />
diz muito mais do que eu pretendia dizer.<br />
<br />
Forró atual...<br />
<br />
‘Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!’. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma plateia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalis...ta da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, e todas bandas do gênero). As outras são ‘gaia’, ‘cabaré’, e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.<br />
<br />
Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.<br />
<br />
Porém o culpado desta ‘desculhambação’ não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando- se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de ‘forró’, parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. <br />
<br />
Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.<br />
<br />
Aqui o que se autodenomina ‘forró estilizado’ continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem ‘rapariga na plateia’, alguma coisa está fora de ordem. <br />
<br />
Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é ‘É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!’, alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.<br />
<br />
Ariano SuassunaMoitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-20111267.post-23761002774504681392013-02-07T17:37:00.000-03:002013-02-07T18:15:42.537-03:00Grandes PoetasTodos os grandes poetas fizeram versos fesceninos,<br />
mas as editoras e livreiros de plantão tentaram ocultá-los.<br />
Os colégios de padres e/ou de freiras não podiam nos mostrar.<br />
O que ocorre, de fato, é que esses versos quase desapareceram e muita gente nunca os leu.<br />
A Moita não esconde nada; só o dono vive amoitado. rss<br />
<br />
<br />
<br />
DELÍRIO<br />
<br />
Nua, mas para o amor não cabe o pejo,<br />
na minha a sua boca eu comprimia.<br />
E, em frêmitos carnais, ela dizia:<br />
mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!<br />
Na inconsciência bruta do meu desejo,<br />
fremente, a minha boca obedecia.<br />
E os seus seios, tão rígidos mordia,<br />
fazendo-a arrepiar em doce arpejo.<br />
Em suspiros de gozos infinitos,<br />
disse-me ela, ainda em grito:<br />
mais abaixo, meu bem! Num frenezi.<br />
No seu ventre pousei a minha boca,<br />
mais abaixo, meu bem! Disse ela, louca;<br />
moralistas, perdoai! Obedeci...<br />
<br />
OLAVO BILAC<br />
<br />
<br />
<br />
Eu que vivia fodendo;<br />
eu, que fodendo, vivia;<br />
hoje vivo fudido<br />
sem a sua companhia.<br />
<br />
MANUEL BANDEIRA<br />
<br />
<br />
<br />
A criação da Xoxota<br />
<br />
Sete bons homens de fino saber <br />
criaram a xoxota, como pode se ver: <br />
chegando na frente, veio um açougueiro, <br />
com faca afiada deu talho certeiro. <br />
Um bom marceneiro, com dedicação, <br />
fez furo no centro com malho e formão. <br />
Em terceiro o alfaiate, capaz e moderno, <br />
forrou com veludo o lado interno. <br />
Um bom caçador, chegando na hora, <br />
forrou, com raposa, a parte de fora. <br />
Em quinto chegou, sagaz pescador, <br />
esfregando um peixe, deu-lhe o odor. <br />
Em sexto, o bom padre da igreja daqui <br />
benzeu-a dizendo: "É só pra xixi!"<br />
Por fim o marujo, zarolho e perneta, <br />
chupou-a, fodeu-a e a chamou de... <br />
Buceta!<br />
<br />
MARIO QUINTANAMoitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.com15tag:blogger.com,1999:blog-20111267.post-50988127051236726902012-11-14T13:03:00.002-03:002012-12-31T19:13:03.541-03:00O Homem e o Tempo
Josué da Cruz, espírito indômito, inteligência afiada, "faísca" adiantada, criatividade saindo pelo ladrão quando fazia versos de improviso. <br /><br />Vejamos um improviso dele, falando sobre a relação homem-tempo.<br /><br />Há entre o homem e o tempo<br />contradições bem fatais.<br />O homem não faz, mas diz.<br />O tempo não diz, mas faz. <br />O homem nem traz nem leva,<br />mas o tempo leva e traz.<br /><br />Josué da Cruz<br />Moitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.com67tag:blogger.com,1999:blog-20111267.post-6342720929708302732012-05-22T10:04:00.000-03:002012-05-22T10:04:22.989-03:00Neste mundo é mais rico, o que mais rapaFico assistindo e lendo os notíciários.<br />É vergonhoso esse período que estamos passando.<br />Não pude esquecer o Gregório de Matos:<br /><br />"Neste mundo é mais rico, o que mais rapa: <br />quem mais limpo se faz, tem mais carepa: <br />com sua língua ao nobre o vil decepa: <br />o velhaco maior sempre tem capa. <br /><br />Mostra o patife da nobreza o mapa: <br />quem tem mão de agarrar, ligeiro trepa; <br />quem menos falar pode, mais increpa: <br />quem dinheiro tiver, pode ser Papa. <br /><br />A flor baixa se inculca por Tulipa; <br />bengala hoje na mão, ontem garlopa: <br />mais isento se mostra, o que mais chupa.<br /><br />Para a tropa do trapo vazo a tripa, <br />e mais não digo, porque a Musa topa <br />em apa, epa, ipa, opa, upa." <br /><br />Comentário meu:<br /><br />Esse soneto de Gregório de Matos é o que mais gosto, apesar de ter sido feito na decada 1680, continua super atual:<br /><br />“Quem mais limpo se faz tem mais carepa” <br />(Não sei a quem ele se referia.)<br /><br />“Bengala hoje na mão, ontem galorpa”<br />(quanto a bengala que o diga Dirceu)<br /><br />(galorpa é sinônimo de plaina de carpinteiro.<br />ontem era o torno mecânico)<br /><br />Apa = rapa, roubo<br />êpa = susto da gente<br />ipa = susto não contabilizado<br />opa = interjeição de satisfação quando recebiam a grana<br />Upa é o imperativo que se usa pra dar ordens às MulasMoitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.com24tag:blogger.com,1999:blog-20111267.post-90897068657488991342012-02-15T13:24:00.000-03:002012-02-15T13:26:08.653-03:00Desde de Setembro de 2011 que não consigo publicar nada na Moita.<br />Como que houve uma censura às minhas publicações.<br /><br />Nunca ofendi ninguém e nem publiquei nem palavras de baixo calão. Não sei os motivos.<br /><br />O formato da Moita mudou sozinho também.<br /><br />Hoje estou tentando publicar alguma coisa e testando com sempre venho fazendo.<br /><br />As únicas coisas que vinha fazendo eram poesias e batendo duro no PT e suas falcatruas.<br /><br />Espero que não seja por isso.<br /><br />Isso é só um teste.Moitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-20111267.post-39462515794797159672011-09-10T19:23:00.008-03:002011-09-12T13:12:16.863-03:00As flô de PuxinanãSeverino de Andrade Silva (Itabaiana - Pb, 1904 — Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 1965), mais conhecido como Zé da Luz.<br /><br />Itabaiana – PB, Conhecida como a Rainha do Vale do Paraíba é um fenômeno de criatividade. Pariu muitos filhos ilustres tais como: Erasmo Souto Camilo, Vladimir Carvalho, Severino de Andrade Silva conhecido como Zé da Luz, Abelardo Jurema, Mário Campelo de Andrade, Otto Cavalcanti, Luiz Francisco de Araújo, Severino Dias de Oliveira conhecido como Sivuca, Jessier Quirino, Damião Ramos Cavalcanti, Pingolença, Nilson Resende, Bastos de Andrade, Luiz Ferreira da Silva, Alceu Almeida de Aguiar e muitos outros. <br /><br />Zé da Luz, se fora vivo, neste ano, teria completado 107 anos.<br />Vai aí minha homenagem, reproduzindo um dos seus consagrados “poema matuto”. <br /><br />As flô de Puxinanã.<br /><br />Três cabôca, três irmã, <br />três cachôrra da mulesta, <br />que eu vi num dia de festa, <br />no lugar Puxinanã. <br /><br />A mais véia, a mais ribusta <br />era mermo uma tentação! <br />mimosa flô do sertão <br />que o povo chamava Argusta. <br /><br />A segunda, a Guiléimina, <br />tinha uns ói qui ô! mardição! <br />Matava quarqué cristão <br />o oiá déssa minina. <br /><br />Seus ói mais paricia <br />duas istrêla tremendo, <br />se apagando e se acendendo <br />em noite de ventania. <br /><br />A tercêra, era Maroca. <br />Cum um cóipo um tanto má feito, <br />mas porém, tinha nos peito <br />dois cuscús de mandioca. <br /><br />Dois cuscús, qui, prú capricho, <br />quando ela passou por eu, <br />minhas venta se acendeu <br />cum o chêro vindo dos bicho. <br /><br />Eu inté, me atrapaiava, <br />sem sabê das três irmã <br />qui eu vi im Puxinanã, <br />qual a qui mais mi agradava. <br /><br />Mas pra cumprí ca minha cruz <br />e prá sair desse imbaraço, <br />arresorví cair nos braços, <br />da dona dos dois cuscús!Moitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.com29tag:blogger.com,1999:blog-20111267.post-49488911907710252362011-08-29T16:10:00.000-03:002011-08-29T16:11:24.892-03:00O AmorDisplicente, relaxado e consumido,
<br />o amor consumado e leniente,
<br />corroído, apressado, aparente,
<br />esmaece conturbado, arrependido.
<br />
<br />Não matura reformado e concluído,
<br />transparente, concebido e assentado
<br />no buscar intermitente e adiado
<br />do ser renegado e esquecido.
<br />
<br />O amor, quando amor é indubitado,
<br />imutável, inconseqüente, inarredado,
<br />afetado, individido e consistente.
<br />
<br />Acabado, puramente, concebido,
<br />moldado certamente no sentido
<br />de imortal, eternizado e permanente.
<br />
<br />Moita
<br />Moitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.com23tag:blogger.com,1999:blog-20111267.post-62180882700146446262011-07-22T10:01:00.002-03:002011-07-22T10:06:14.675-03:00O Brasil entrou na Lógica de Zé SalesZé Sales era um senhor do Assu – RN, com problemas mentais, que comprava revistas O Cruzeiro a $ 10,00 e saía às ruas vendendo-as a $ 5,00. Quando questionado a respeito dessa lógica empresarial, dizia: “Faço isso pra combater a carestia”.<br /><br />Pois bem, o nosso amado e idolatrado Brasil ta fazendo a mesma coisa. <br /><br />Fiquei espantado quando descobrir (confesso a minha ignorância) que o Brasil é o 4º credor da dívida externa americana, depois da China, Japão e Inglaterra. O volume dessa operação nem me interessa saber, mas deve ser muito alto já que é o 4º do planeta. <br /><br />O Brasil empresta dinheiro aos Estados Unidos, através da compra de títulos do tesouro americano, recebendo juros de 2% ao ano e se endivida, internamente, através dos fundos de investimentos (DIs, LTNs e etc.), pagando a taxa SELIC de 12,5%. <br /><br />O Brasil não investe, internamente, em educação, nem o percentual mínimo previsto na Constituição. Ou seja, a Presidente comete crime constitucional para poder emprestar dinheiro aos Estados Unidos a 2% e ficar tomando emprestado a 12,5%. <br />(Estou repetitivo por pura INDIGNAÇÃO)<br /><br />Prefeituras não têm recursos para pagar os funcionários. A prefeitura de Martinópolis, em São Paulo, está pagando os salários ‘atrasados’ dos seus mil funcionários por ordem alfabética. Hilário. <br /><br />Enquanto tudo isso acontece, o Brasil adota a lógica de Zé Sales.<br /><br />Acho que o assunto está esgotado. Ou não?Moitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.com21tag:blogger.com,1999:blog-20111267.post-62870244319724887672011-06-23T13:08:00.011-03:002011-06-23T23:58:34.401-03:00Antigamente, no Brasil, para se ter o melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo.<br /><br />Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.<br /><br />Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou.<br /><br />O que fazer agora?<br /><br />A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.<br /><br />No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado. Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo. Resultado: o "azedo" do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente.<br /><br />Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome "PINGA".<br /><br />Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de "ÁGUA-ARDENTE"<br /><br />Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar.<br /><br />E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.<br /><br />(História contada no Museu do Homem do Nordeste).<br /><br />Beber bem informado é outra coisa! (bricadeirinha. rsss)Moitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.com40tag:blogger.com,1999:blog-20111267.post-89885346800343612312011-06-17T14:34:00.004-03:002011-06-17T14:38:59.779-03:00Vaidade e arrogância<a href="http://photos-c.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-snc6/251687_10150206436723650_651348649_7192209_3203778_s.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 107px; height: 130px;" src="http://photos-c.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-snc6/251687_10150206436723650_651348649_7192209_3203778_s.jpg" border="0" alt="" /></a> <br />Por sugestão da minha querida amiga Yara Selva, este seria fabricado especialmente para as pessoas que se acham melhores que as outras. rssssMoitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-20111267.post-34689899255774598202011-06-07T16:42:00.004-03:002011-06-08T17:32:19.355-03:00O ÍndioEm 1967, vocês não eram nascidos, eu ouvi Orlando Vilas Boas dizer: <br />Vocês sabem o que o índio quer e deseja muito? É só uma coisa. Que nós brancos não irmos lá. Eles só querem que a gente não vá lá. É tão simples! <br />Mas nós insistimos em ir lá, “salvar” os Índios. Aculturá-los, desenvolvê-los, mesmo contra a vontade deles. E desenvolvê-los? Parece-me uma piada. rs<br /><br />Vocês sabiam que entre os Yanomamis, por exemplo, nunca houve um assassinato? Um estupro? Um seqüestro? Um cárcere privado? Um furto? Um roubo? Nem pensar! <br /><br />E depois de tudo isso ainda queremos ir lá para tentar melhorar a vidas deles. <br />Nós somos é um bando de bexxxtas (e com X mesmo).Moitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.com20tag:blogger.com,1999:blog-20111267.post-90380726633657831282011-06-06T20:57:00.003-03:002011-06-08T17:29:42.120-03:00Versos simplesAo ler este belo artigo<br />eu comecei a sonhar.<br />Sonhei que fosse comigo<br />e pra mim o escrevinhar.<br />De tão emocionado,<br />eu comecei a chorar.<br /><br />Se eu sou exagerado?<br />Deixe o exagero brotar.<br />Naquelas cartas de amor,<br />falo sem exagerar:<br />eu via seu sentimento<br />sem fingimento aflorar.<br /><br />Ficava paralisado<br />quando eu as recebia<br />e meio anestesiado,<br />eu olhava e não as lia.<br />Com tanta sofreguidão,<br />na verdade, eu as comia.<br /><br />Não há nada mais bonito<br />que o vislumbrar da flor;<br />tangencia o infinito,<br />o matiz de tanta cor.<br />Nada é mais confortante <br />do que uma carta de amor.<br /><br />Até que um certo dia<br />ela se desencantou<br />mesmo com certa agonia<br />nosso noivado acabou<br />e eu deixei de receber<br />suas lindas cartas de amor.<br /><br />Mas se quer me perdoar,<br />eu vou ter que resgatar<br />a aliança do penhor. <br /><br />MoitaMoitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-20111267.post-52632327586593187032011-05-28T01:41:00.009-03:002011-05-28T19:04:51.041-03:00Não se pode exagerarEssa histeria do PT em cima do Politicamente correto, Já ta deixando o brasileiro em polvorosa. Ninguém sabe mais o que dizer, o que declarar, o que pensar; que é o pior. <br /><br />Ta parecendo com a igual histeria dos VERDES que também elegeram umas cartilhas que igualmente levam os brasileiros a não saberem mais o que fazer e/ou o que pensar.<br /><br />Se há uma afro descendente gostosa na minha vizinhança; não sei mais se posso dizer: Oh! Mulata gostosa!<br /><br />Se há uma trepadeira invasora no meu jardim, já não sei mais se posso cortá-la sem a culpa de ser processado pelos verdes. <br /><br />Acho tudo muito histérico.<br /><br />Conheço proprietários rurais em Garanhuns e Caetés – PE, (terra do Lula) que vivem mal com 1,5 hectares de terra, plantando feijão. Agora Dilma quer vetar o novo Código Florestal, aliás, muito bem discutido e elaborado por Aldo Rebelo, obrigando esses produtores a reservar algum percentual de sua ínfima propriedade para deixar o mato crescer. <br /><br />Perdi a paciência. Se fora eu um daqueles agricultores mandaria a Dilma a PQP.<br /><br />Enquanto tudo isso acontece e antes que censurem o Ataulfo Alves, vamos ouvi-lo.<br /><br />Ouça <a href="http://www.youtube.com/watch?v=w3x9IHdaBv4">aqui</a>Moitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.com18tag:blogger.com,1999:blog-20111267.post-74748208832227281252011-05-23T16:27:00.001-03:002011-05-23T16:29:39.514-03:00É assim que a gente falaA gente há de lembrar:<br />há diferenciação.<br />Porque cada região<br />tem seu jeito de falar.<br />O Nordeste é exemplar<br />Tem um jeito que embala<br />Que a outro não se iguala<br />Alguém chato é Abusado<br />Se quebrou, Tá Enguiçado<br />É assim que a gente fala<br /> <br />Uma ferida é Pereba<br />Homem alto é Galalau<br />Ou então é Varapau<br />E coisa ruim é Peba<br />Venda pequena é bodega<br />O sovina é Pirangueiro<br />E o que não paga é Xexeiro<br />Enguiçar é Dar o Prego<br />Lugar longe é Caxaprego<br />E cisco no olho é Argueiro<br /><br />Ladainha é Lengalenga<br />E um estouro é Pipoco<br />Qualquer botão é Pitoco<br />E confusão é Arenga<br />Uma disputa é pendenga<br />Fantasma é Alma Penada<br />Uma conversa fiada<br />Por aqui é Leriado<br />Homem rico é Estribado<br />Mulher metida - Amostrada<br /><br />O nosso palavreado<br />Não se pode ignorar<br />Pois ele é peculiar<br />E bonito, é Arretado<br />E é nosso jeito falado<br />Quem não entende se cala<br />Dizer que esperma é Gala<br />É feio pra muita gente<br />Pode não ser coerente<br />É assim que a gente fala<br /> <br />Você pode estranhar<br />Mas ele não tem defeito<br />Aqui bala é Confeito<br />Rir de alguém é Mangar<br />Mexer em algo é Bulir<br />Paquerar é Se Inxirir<br />E correr é Dar Carreira<br />Qualquer coisa torta é Troncha<br />Marca de pancada é Roncha<br />E caxumba aqui é Papeira<br /> <br />Longe é o Fim do Mundo<br />E garganta aqui é Goela<br />Veja que a língua é bela<br />E nessa língua eu vou fundo<br />Tentar muito é Pelejar<br />Apertar é Acochar<br /><br />Se for muito parecido<br />Diz-se Cagado e Cuspido<br />E uma fofoca é Babado<br /><br />Desconfiado é Cabreiro<br />Travessura é Presepada<br />Uma cuspida é Goipada<br />Frente de casa é Terreiro<br />Dar volta é Arrudiar<br />Confessar, Desembuchar<br />Quem trai alguém, Apunhala<br />Distraído é Aluado<br />Quem está mal, Tá Lascado<br />É assim que a gente fala<br /> <br />Aqui valer é Vogar<br />Quem dá furo é Fuleiro<br />E parir é Descansar<br />Um rastro é Pisunhada<br />E grávida é Amojada<br />E pão-dura é Amarrada<br />Verme no bucho é Lombriga<br />Com raiva Tá Com a Bixiga<br />Mulher com medo - Acuada<br /><br />Tocar em algo é Triscar<br />O último é Derradeiro<br />E para trocar dinheiro<br />Nós falamos Destrocar<br />Tudo que é bom é Massa<br />O Policial é Praça<br />Pessoa esperta é Danada<br />Vitamina dá Sustança<br />A barriga aqui é Pança<br />E porrada é Cipoada<br /> <br />Alguém sortudo é Cagado<br />Capotagem é Cangapé<br />O mendigo é Esmolé<br />Quem tem pressa é Avexado<br />A sandália é Apercata<br />Uma correia, Arriata<br />Sem ter filho é Gala Rala<br />O cascudo é Cocorote<br />E o folgado é Folote<br />É assim que a gente fala<br /> <br />Perdeu a cor é Bufento<br />Se alguém dá liberdade<br />Pra entrar na intimidade<br />Dizemos Dar Cabimento<br />Varrer aqui é Barrer<br />Se a calcinha aparecer<br />Mostra a Polpa da Bunda<br />Mulher feia é Canhão<br />Neco é para negação<br />Nas costas, é na Cacunda<br /> <br />Palhaçada é Marmota<br />Tá doido é Tá Variando<br />Mas a gente conversando<br />Fala assim e nem nota<br />Cabra chato é Cabuloso<br />Insistente é Pegajoso<br />Remédio aqui é Meisinha<br />Chateado é Emburrado<br />E quando tá Invocado<br />Dizemos Tá Com a Murrinha<br /> <br />Não concordo, é Pois Sim<br />Tô às ordens é Pois Não<br />Beco ao lado é Oitão<br />A corrente é Trancilim<br />É Volta, sem o pingente<br />Uma surpresa é, Oxente!<br />Quem abre o olho Arregala<br />Vou Chegando, é pra sair<br />Torcer o pé, Desmintir<br />É assim que a gente fala<br /> <br />A cachaça é Meropéia<br />Tá triste é Acabrunhado<br />O bobo é Apombalhado<br />Sem qualidade é Borréia<br />A árvore é Pé de Pau<br />Caprichar é Dar o Grau<br />Mercado é Venda ou Bodega<br />Quem olha tá Espiando<br />Ou então, Tá Curiando<br />E quem namora Chumbrega<br /> <br />Coceira na pele é Xanha<br />E molho de carne é Graxa<br />Uma pelada é um Racha<br />Onde se perde ou se ganha<br />Defecar se chama Obrar<br />Ou simplesmente Cagar<br />Sem juízo é Abilolado<br />Ou tem o Miolo Mole<br />Sanfona também é Fole<br />E com raiva é Infezado<br /> <br />Estilingue é Balieira<br />Uma prostituta é Quenga<br />Cabra medroso é Molenga<br />Um baba ovo é Chaleira<br />Opinar é Dar Pitaco<br />Axilas é Suvaco<br />E cabra ruim é Mala<br />Atrás da nuca é Cangote<br />Adolescente é Frangote<br />É assim que a gente fala<br /> <br />Lugar longe aqui é Brenha<br />Conversa besta, Arisía<br />Venha, ande, é Avia<br />Fofoca é também Resenha<br />O dado aqui é Bozó<br />Um grande amor é Xodó<br />Demorar muito é Custar<br />De pernas tortas é Zambeta<br />Morre, Bate a Caçuleta<br />Ficar cheirando é Fungar<br /> <br />Omoplata, aqui é Pá<br />Um mal-estar é Gastura<br />Um vento bom é Frescura<br />Ali, se diz, Acolá<br />Um sujeito inteligente<br />Muito feio ou valente<br />É o Cão Chupando Manga<br />Um companheiro é Pareia<br />Depende é Aí Vareia<br />Tic nervoso é Munganga<br /> <br />Colar prova é Filar<br />Brigar é Sair no Braço<br />Nosso lombo é Ispinhaço<br />Faltar aula é Gazear<br />Quem fala alto ou grita<br />Pra gente aqui é Gasguita<br />Quem faz pacote, Embala<br />Enrugado é Ingilhado<br />Com dor no corpo, Ingembrado<br />É assim que a gente fala<br /> <br />Um afago é Alisado<br />Um monte de gente é Ruma<br />Pra perguntar como, é Cuma<br />E bicho gordo é Cevado<br />A calça curta é Coronha<br />Um cabra leso é Pamonha<br />E manha aqui é Pantim<br />Coisa velha é Cacareco<br />O copo aqui é Caneco<br />E coisa pouca é Tiquim<br /> <br />Mulher desqualificada<br />Chamamos de Lambisgóia<br />Tudo que sobra, é Bóia<br />E muita gente é Cambada<br />O nariz aqui é Venta<br />A polenta é Quarenta<br />Mandar correr é Acunha<br />Ter um azar é Quizila<br />A bola de gude é Bila<br />Sofrer de amor, Roer Unha<br /> <br />Aprendi desde pivete<br />Que homem franzino é Xôxo<br />Quem é medroso é um Frouxo<br />E comprimido é Cachete<br />Sujeira em olho é Remela<br />Quem não tem dente é Banguela<br />Quem fala muito e não cala<br />Aqui se chama Matraca<br />Cheiro de suor, Inhaca<br />É assim que a gente fala<br /> <br />Pra dizer ponto final<br />A gente só diz: E Priu<br />Pra chamar é Dando Siu<br />Sem falar, Fica de Mal<br />Separar é Apartá<br />Desviar é Ataiá<br />E pra desmentir é Négo<br />Quem está desnorteado<br />Aqui se diz Ariado<br />E complicado é Nó Cego<br /><br />Coisa fácil é Fichinha<br />Dose de cana é Lapada<br />Empurrão é Dá Peitada<br />E o banheiro é Casinha<br />Tudo pequeno é Cotoco<br />Vigi! Quer dizer, por pouco<br />Desde o tempo da senzala<br />Nessa terra nordestina<br />Seu menino, essa menina!<br />É assim que a gente fala<br /><br />Ismael GaiãoMoitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.com24tag:blogger.com,1999:blog-20111267.post-71580191776772097022011-04-23T10:36:00.005-03:002011-04-23T15:03:09.314-03:00SerQuando todos dizem não, eu digo sim.<br />Se concordo só consigo dizer não.<br />Se o amar se embasa no perdão,<br />não perdôo e todo amor se vai ao fim.<br /><br />Já não sei se existo mesmo em mim<br />ou se em mim o que existe é solidão.<br />Quando só, me povoa uma multidão<br />que me deixa solitário, mesmo assim.<br /><br />Quando olho de volta o meu passado,<br />penso ser o amor reencarnado <br />e desembrulho as emoções dentro do peito.<br /><br />Mas agora sinto um grande desalento,<br />construindo-me de areia com cimento;<br />não sei mais de que barro eu fora feito.<br /><br />MoitaMoitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.com20tag:blogger.com,1999:blog-20111267.post-26911854080402822122011-04-12T08:19:00.003-03:002011-04-12T08:35:26.728-03:00O "QUINTO DOS INFERNOS"Repetido, sobejamente conhecido, antigo, porém atual.<br /><br />Durante o século 18, o Brasil Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal. <br />Esse tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso país e correspondia a 20% (ou seja, 1/5) da produção. Essa taxação altíssima e absurda era chamada de "O Quinto". Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção de ouro.<br /><br />O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que, quando se referiam a ele, diziam... "O Quinto dos Infernos". (Essa é a origem da expressão) <br />E isso virou sinônimo de tudo que é ruim.<br /><br />A Coroa Portuguesa quis, em determinado momento, cobrar os "quintos atrasados" de uma única vez, no episódio conhecido como "Derrama". <br />Isso revoltou a população, gerando o incidente chamado de "Inconfidência Mineira", que teve seu ponto culminante na prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.<br /><br />De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário IBPT, a carga tributária brasileira chegou ao final de 2010 a 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção.<br /><br />Ou seja, a carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que significa que pagamos hoje literalmente "dois quintos dos infernos" de impostos...<br /><br />Para que? <br />Para sustentar a corrupção?? Os mensaleiros?? O Senado com sua legião de "diretores", a festa das passagens, o bacanal (literalmente) com o dinheiro público, as comissões e jetons, a farra familiar nos 3 poderes (executivo/legislativo e judiciário).<br /><br />Nosso dinheiro é confiscado no dobro do valor do "quinto dos infernos" para sustentar essa corja, que nos custa (já feitas as atualizações) o dobro do que custava toda a Corte Portuguesa. <br /><br />Você sabia que temos 74 impostos diferentes?<br />E que, de 1993 até hoje (17 anos), foram alteradas 251.328 regras e normas nesses impostos?<br />Foram, em média, 14.784 alterações por ano.<br />1.232 alterações por mês.<br />56 alterações por dia útil.<br /><br />Ou seja, os empresários têm que passar mais tempo lendo os boletins tributários federais, estaduais e municipais do que envolvido com as estratégias do seu negócio.<br /><br />Se a saída é o imposto único ou imposto cidadão ou qualquer outro apelido, eu não sei. Mas não posso concordar com esses “DOIS QUINTOS DOS INFERNOS”. <br /><br />E pensar que Tiradentes foi enforcado porque se insurgiu contra a metade dos impostos que pagamos atualmente!<br /><br />(E esperem que ainda vem, novamente, a CPMF).Moitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-20111267.post-19955109740281009392011-04-09T13:10:00.003-03:002011-04-10T00:23:07.426-03:00DúbioSe não sou o que aparento,<br />não aparento o que sou.<br />Outra pessoa eu invento<br />e nunca sei como estou.<br />Mudo de ser com o vento<br />nunca sei pra onde vou<br />ou o dilema - eu enfrento<br />ou não saberei quem sou.<br /><br />MoitaMoitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-20111267.post-51175789690065984772011-04-03T16:21:00.004-03:002011-04-03T16:44:20.405-03:00Vila Izabel, NoelEssa versão por si só se explica.<br /><br />Clique<a href="http://www.youtube.com/watch?v=JITbSJWLJJE&NR=1"> aqui</a> <br />Apesar e entretanto eu amo Noel incondicionalmente. rsssMoitahttp://www.blogger.com/profile/13996695777103609364noreply@blogger.com9